sábado, 19 de julho de 2008

Notícias de livros infanto-juvenis lidos em 2008

- "A Bolsa Amarela", de Lygia Bojunga Nunes. Il. Marie Louise Nery. 116 p., 17ª ed. Livraria Agir Editora, RJ, 1990.

- "A bruxinha atrapalhada", de Eva Furnari. Sem texto. Il. da autora. 32 p., 21ª ed. Global, SP, 1999.

- "A canção do exílio e outros poemas"(1), de Antonio Gonçalves Dias. Seleção e comentários de Ivo Barroso. Ilustrações: Gravuras do século XIX (supervisão de Ziraldo). 48 p., 1ª ed. Sem ind. editora, local e data.

- "A Divina Comédia", de Dante Alighieri. Adap. Luiz Galdino. Il. Constança Lucas. 80 p., 1ª ed. Escala Editora, SP, 2006.

- "A Fada Oriana", de Sophia de Mello Brayner. Il. Luís Noronha. 83 p., 3ª ed. Edições Ática, Lisboa, 1990.

- "A Metamorfose", de Franz Kafka. Trad. Cris Siqueira. Adap. e il. Peter Kuper. Conrad Ed. do Brasil, SP, 2004. Quadrinhos.

- "A mulher que matou os peixes", de Clarice Lispector. Il. Flor Opazo. 32 p. Ed. Rocco, RJ, 1999. - "A Redação", de Antonio Skármeta. Trad. Ana Maria Machado. Il. Alfonso Ruano. 36 p., 2ª ed. Record, RJ, 2006.

- "Abecedário de Millôr para crianças", de Millôr Fernandes. Imagens de Guto Martins e Susan Johnson. 44 p., 1ª ed. Nova Fronteira, SP, 2004.

- "Ali Babá e os quarenta ladrões", por Antoine Galland. Adap. Luc Lefort. Trad. Ruth Salles. Il. Emre Orhun. 48 p., 1ª ed. Ática, SP, 2002.

- "As aventuras de Pinóquio", de Carlo Collodi. Trad. Marina Colasanti. Apres. Tatiana Belinky. Il. Odilon Moraes. 64 p., 1ª ed. Companhia das Letrinhas, SP, 2002.

- "As Aventuras de Tom Sawyer"(1), de Mark Twain. Ilustrações de Pinky Wainer. Adaptação de Ruth Rocha. 72 p., 1ª ed. Editora Objetiva, RJ, 2003.

- "Aladim e a lâmpada maravilhosa". Adap. Eunice Braido. Il. Edil A.S. Araújo. 16 p. Ed. FTD.

- "Andira", de Rachel de Queiroz. Il. Suppa. 48 p., 5ª ed. Ed. Caramelo, SP, 2004.

- "Bisa Bia, Bisa Bel", de Ana Maria Machado. Capa: Il.: Regina Yolanda. 56p., 36ª ed. Salamandra, RJ, 1998.

- "Cachinhos de Ouro". Recontado por Ana Maria Machado. Il. Ellen Pestili. 32 p., 1ª ed. FTD, SP, 2004.

- "Contos de Enganar a Morte" (recontados por Ricardo Azevedo). Il. dele. 62 p., 1ª ed. Ática, SP, 2005.

- "Contos de Hoje e de Ontem" (antologia).

- "Contos tradicionais do Brasil para crianças", de Luís da Câmara Cascudo. 96 p., 2ª ed. Ática, SP, 2002.

- "Crônica de uma morte anunciada", de Gabriel García Márquez. Trad. Remy Gorga, filho. 178 p., 34ª ed. Record, RJ, 2006.

- "El-Rei Tadinho", de Alice Vieira. Il. Teresa Dias Coelho. 85 p., 11ª ed. Editorial Caminho, Lisboa, 1984.

- "Eu chovo, tu choves, ele chove (teatro), de Sylvia Orthoff. Il. Glenda Rubinstein. Apresentação de Ana Maria Machado. 64 p., 1ª ed. Editora Objetiva, RJ, 2001.

- "Feijãozinho 1, 2, 3", de Sheila Gomes e Lúcia Pimentel Góes. Il. Alexandre Delforge. 20 p. Ed. do Brasil, SP, 1985.

- "Finnício Riovém"(3). Adap. Donaldo Schüler. Baseado no romance "Finnegans Wake", de James Joyce. Il. Cristiane Löff. 128 p., 1ª ed. Lamparina editora, RJ, 2004.

- "Histórias Africanas para contar e recontar", de Rogério Andrade Barbosa. Il. Graça Lima. 48 p. Ed. do Brasil, SP, 2006.

- "Histórias Daqui e Dali" (antologia), de Joel Rufino dos Santos (org.).

- "Hoje tem espetáculo: no país dos prequetés" (teatro), de Ana Maria Machado. Il. Gerson Conforte. 52 p., 1ª ed. Nova Fronteira, RJ, 2001.

- "João e Maria". Adap. Alfredo C. Machado. Il. T. Izawa e S. Hijikata. 16 p. Ed. Record.

- "Nó na garganta" de Mirna Pinsky. Il. Ciça Fittipaldi. 74p., 43ª ed. Atual, SP, 1998.

- "Nossos Poetas Clássicos" (antologia poética), de Vania Maria Rezende (org.). Il. Graça Lima. Apresentação de Laura Sandroni. 48 p., 1ª ed. Editora Agir, RJ, 2003.

- "O Cavaleiro sem Espada", de Matilde Rosa Araújo. Il. Maia Keil. 30 p., 14ª ed. Porto Editora, Lisboa, 1995.

- "O corcunda de Notre-Dame", de Victor Marie Hugo. Adap. Telma Guimarães. Il. Denise Nascimento. 48 p., 1ª ed. Scipione, SP, 2003.

- "Odisséia"(4), de Homero. Il. Eduardo Rocha. Adap. Ruth Rocha. 96 p., 3ª ed. Companhia das Letrinhas, SP, 2000.

- "O Ex-Mágico", de Murilo Rubião. In: "Contos". Il. Angelo Abu. 82 p., 3ª ed. DCL, SP, 2006.

- "O Flautista Mágico". Sem ind. autor e adap. Il. Lima. Ed. Globo, SP, 2000.

- "O Menino Astronauta" (quadrinhos), de Ziraldo. Il. dele. 34 p., 2ª ed. Agência Espacial Brasileira, DF, 2003.

- "O menino da Lua", de Ziraldo Alves Pinto. 48 p., 2ª ed. Il. do autor. Melhoramentos, SP, 2006.

- "O menino e o arco-íris", de José Ribamar Ferreira Gullar. Il. Marcelo Apis. 102 p. Ed. Ática, SP, 2001.

- "O menino e o tuim", de Rubem Braga. Desenhos de Denise e Fernando. 16 p., 2ª ed. SP, Quinteto Editorial, 1986.

- "O Meu Amigo Pintor", de Lygia Bojunga Nunes. 52 p., 2ª ed. J. Olympio, RJ, 1988.

- "O Processo", de Franz Kafka. Trad. Modesto Carone. 254 p., 5ª ed. Editora Globo, SP, 2003.

- "O Sofá Estampado", de Lygia Bojunga Nunes. Il. Regina Yolanda. 108 p., 8ª ed. José Olympio, RJ, 1988.

- "O Tesouro da Nau Catarineta" (teatro), de Antonieta Dias de Moraes. 72 p., 3ª ed. Ed. Letras e Letras, SP, 2005.

- "O Último Moicano", de James F. Cooper. Adap. Luiz Antonio Aguiar. Il. Eduardo C. Pereira. 48 p., 1ª ed. Cia. Melhoramentos, SP, 1997.

- "O vampiro que descobriu o Brasil", de Ivan Jaf. Il. Líbero. 96 p., 1ª ed. Ática, SP, 2003.

- "Poemas Rupestres", de Manoel de Barros. 75 p., 2ª ed. Record, SP, 2006.

- "Pontos de Interrogação", de TB. 24 p. Il. André Neves. Noovha América, SP, 2005.

- "Tajá e sua gente", de José J. Veiga. 58 p., 2ª ed. Il. Raul Fernandes. Ed. Bertrand Brasil, RJ, 2006.

- "Trem de Alagoas e outros Poemas", de Luís Lorenzo Rivera (org.). Il. Gilberto Miadaira. 65 p., 1ª ed. Martins Fontes, SP, 2003.

- "Um passarinho cantou" (poesias), de Maria Lúcia Godoy. Ilustrações de Eliardo França. 18 p. Ed. Rio Gráfica, RJ, 1985.

- "Uma idéia toda azul", de Marina Colasanti. Il. dela. 64p., 19ª ed. SP, Global Editora, 1998.

Total: 49 livros.

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(1) Comentários constantes do livro:
Há no poema o encontro de dois temas relevantes no Romantismo: a natureza e a saudade da pátria. Considerado o poeta da natureza, Gonçalves Dias canta o amor, as florestas, a luz do sol brasileiro. Ele mesmo denominou seus poemas sobre elementos naturais de "poesias americanas".
Notamos, ainda, que os espetáculos da natureza conduzem seu pensamento a Deus, como uma celebração panteísta. E que esses trabalhos se mesclam à "poesia saudosista".
A natureza, refúgio e jardim de confidências do poeta, acode-o nos momentos de saudade e desalento. Esse homem nostálgico que rememora a infância e os passados amores é um intelectual que, na Europa, sente-se exilado, só, macambúzio, transportando-se pela memória até sua terra natal: concebe então a "Canção do Exílio", obra-prima da literatura universal.
Há dezenas de outras canções do exílio, a maioria paródias satíricas, especialmente modernistas --- todas porém em um tom respeitoso, reverencial.
Eis seu poema, escrito em julho de 1843, em Coimbra, Portugal:

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas.
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
"Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá.
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem palmeiras,
Que tais não encontro eu cá:
Em cismar --- sozinho, à noite ---
Mais prazer encontro eu lá:

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá:

Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá:
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Perfil do Autor:
Antônio Gonçalves Dias (1823-1864) foi um poeta, teatrólogo e dicionarista brasileiro. Nascido no Maranhão, era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça cafuza brasileira. Orgulhava-se de ter o sangue das três raças formadoras do povo brasileiro: branca, indígena e negra.
Em 1840, ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se bacharelou.
Ainda em Coimbra, participou dos grupos medievistas da Gazeta Literária e de O Trovador, compartilhando das idéias românticas de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antonio Feliciano de Castilho.Retorna ao Brasil em 1845.

(2) Comentários constantes do livro:
Tom Sawyer é o protagonista dos livros infantis "As Aventuras de Tom Sawyer", "As Viagens de Tom Sawyer" e "Tom Sawyer Detetive", todos escritos por Mark Twain (1835-1910), considerado o pai da literatura americana moderna.
Tom mora com a tia Polly e o irmão Sidney numa pequena cidade às margens do rio Mississippi (EUA), no século XIX. Esperto, ele e seu amigo Huckleberry se metem nas mais mirabolantes peripécias, safando-se sempre com sucesso.

Perfil do Autor:
Samuel Langhorne Clemens (Mark Twain) nasceu na Flórida, Missouri, filho de John e Jane Clemens, e faleceu em Ohio. De família pobre, triunfou na vida com muita honestidade e labor.
Sua obra abrange mais de quarenta títulos.

(3) Pronúncia de "Finnegans Wake": 'fínegans uêiki'. A tradução brasileira (como proposta pelos irmãos Campos e referendada por Donaldo Schüler), optou por ‘Finnicius Revém’. (Trata essa tradução de um livro de 650 páginas, e não da versão infanto-juvenil acima, condensada, com 128 páginas).

(4) Comentários constantes do livro:
A Odisséia conta as aventuras de Ulisses, rei de Ítaca, a quem, em virtude de numerosos perigos que encontra na estrada, foram precisos dez anos após a Guerra de Tróia para voltar à sua terra.
O próprio herói conta todas as peripécias, os inumeráveis perigos enfrentados por ele e seus destemidos guerreiros, durante dez anos, até a chegada ao lar, aos braços de sua esposa Penélope e seu filho Telêmaco.
A "Odisséia" pode ser tomada como representação da vida doméstica, entremeada de narrações de viagens e de aventuras fabulosas, extraordinárias, maravilhosas, enquadrando-se assim no objetivo do estudo da Literatura Infanto-Juvenil.
Traduzindo-o para uma linguagem acessível à juventude, a adaptação ruthrochiana procura preservar todos os seus capítulos, mantendo a estrutura e o esqueleto do poema original, mostrando a cultura grega da época, com todos os seus fascinantes elementos.As ilustrações de Eduardo Rocha, bem adequadas, mostram a arte grega da época, com destaque para a cerâmica branca.

Perfil do Autor:
Homero, segundo a tradição, era cego e natural de Quios. A ele se atribuem os poemas épicos Ilíada e Odisséia, que o consagram como o príncipe dos aedos (cantores) e rapsodos, ou, no dizer de Platão, "o educador da Grécia".
Todavia, tanto a sua existência quanto a autoria das suas monumentais obras têm sido motivo de controvérsia, chegando a afirmações díspares, como: "Ele nunca existiu!" ou "Sete cidades disputam seu nascimento...".

Um comentário:

Anônimo disse...

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Fiquem bem