terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Georgina Martins e sua Gente de Papel

Segundo a Editora Ática, “Georgina Martins já escreveu mais de dez livros infanto-juvenis. As obras que publica e as atividades escolares e comunitárias que desenvolve alimentam a construção de uma sociedade mais instruída, justa e feliz.”




O Jornal Folha de S. Paulo promoveu recentemente uma enquete coordenada por 27 especialistas em Literatura Infantil. Dos 77 livros selecionados, figura “No Olho da Rua”, ao lado de obras de:
Ana Maria Machado
Bartolomeu C. Queiroz
Cecília Meireles
Charles Perrault
Chico Buarque
Clarice Lispector
Hans Christian Andersen
Irmãos Grimm
James Barrie
José Saramago
Lewys Carroll
Lygia Bojunga
Manoel de Barros
Marina Colasanti
Mário Quintana
Mark Twain
Monteiro Lobato
Ruth Rocha
Victor Hugo
Ziraldo e...
"As Mil e Uma Noites"!



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Notícia de alguns livros seus:


Fica Comigo. 30 págs. Ilustrações: Ed. DCL, SP, 2001.


Resenha da editora: O motivo pode ser um dragão, uma bruxa ou simplesmente a escuridão, mas a exclamação é a mesma: mamãe, estou com medo!


A partir dessa frase tão corriqueira na relação entre mãe e filho, a autora constroi um relato cheio de sensibilidade, retratando um problema comum na vida das famílias de hoje.




Meu tataravô era africano. 56 págs. Ilustrações: Maurício Negro. Editora DCL. SP, 2004.


Resenha da editora: Numa aula de História, um garotinho de ascendência africana se depara com a vida de martírio e sofrimento que os escravos levaram durante o período de colonização.





Minha Família é Colorida. 50 págs. Ilustrações: Edições SM, SP, 2005.


Resenha da editora: Trata-se da história do menino Ângelo, que tinha dois irmãos: João e Camilo. Ângelo, menino observador, certo dia chegou em casa e perguntou à mãe:
       - Porque meu cabelo não vua, e o cabelo da vovó vua?


      A explicação dada pela mãe forma todo o pedestal poético da história, passando por “uma moça de pele negra”, as paixões que despertava, seu casamento e o nascimento de muitos meninos, sendo um deles o pai de Ângelo. Eles foram crescendo e um dia os mais velhos conheceu uma moça. Esta moça é a vó Célia que tem olhos verdes.


       Para relatar tais fatos, a mãe usa de artifícios e formas curiosas muito lúdicas para motivar a curiosidade do garoto e entender porque em sua família existem membros que possuem a pele clara, outros escura, alguns de olhos verdes, azuis etc.


       O rapazinho concluiu que sua família era bonita como sua caixa de lápis de cor.
       Essa história ajuda a explicar como nossas raízes podem estar longe, inclusive em outros países...





No Olho da Rua - Historinhas Quase Tristes. 56 págs. Ilustrações: Cris Eich e Nelson Cruz. Ed. Ática, SP, 2005.


Resenha da editora: Num sinal de trânsito, um garotinho maltrapilho com caco de vidro na mão... Tarde da noite, uma menina vendendo doces na esquina...


       Cinco histórias que falam de crianças de rua. Narradas num tom coloquial, descontraído, são histórias engraçadas, tristes ou quase tristes, mas todas emocionantes, que atraem nossa atenção para essa realidade brasileira, fazendo desarmar o preconceito e despertar a solidariedade.





O Menino que brincava de ser. 80 págs. Ilustrações de Pinky Wainer. Ed. DCL, SP, 2000.


Resenha da editora: É a história de Dudu, que adora "brincar de ser" imitando as personagens. Suas personagens favoritas são heróis e heroínas dos livros de histórias, das revistas em quadrinhos e dos filmes da TV. "Brincar de ser" nem sempre é compreendido pelos adultos, criando uma grande polêmica sobre as brincadeiras criadas por Dudu. É um excelente livro para discutir sobre relacionamento, pais e filhos e preconceito.


       O livro já foi adaptado em peça dirigida, com sucesso de público, por Cleiton Echeveste, no Rio de Janeiro (2009).





O Menino que não se chamava João. 12 págs. Ed. DCL. SP, 2005.


Resenha da editora: O cenário é a cidade grande e no centro da história estão duas crianças abandonadas, que saem em busca de uma casa de chocolate...


       Esse conto de fadas expõe um dos maiores problemas dos grandes centros urbanos de maneira sensível, emocionante e esclarecedora.





Todas as Cores de Vincent Van Gogh. 40 págs. Ed. Ática. SP, 2007.


Resenha da editora: A vida de Vincent Van Gogh (1853-1890) foi bastante conturbada. O conto traz, na essência, o conflito vocacional de um jovem cuja obra não era compreendida e que hoje é considerado um dos maiores pintores da História da Arte.


       O texto cuidadoso e delicado mostra a personalidade complicada do pintor, seus conflitos e temores, ao mesmo tempo em que ressalta sua genialidade - indicando a perseverança e a dedicação como caminhos para se defender idéias e sonhos.


       Enquanto descobrem detalhes da vida e da obra do artista, os leitores se encantam com as luminosas ilustrações de Paolo Rui - uma verdadeira homenagem ao estilo todo próprio de Van Gogh.





Uma maré de desejos. 72 págs. Ilustrações: Ed.
Ática, SP, 2005.


Resenha da editora: Sergiana é uma menina sonhadora. Mora perto da praia, mas nunca pôde ir até lá. Luciano é um garoto que tem um grande talento, mas não sabe. Além disso, se acha muito feio; jamais imaginaria que Sergiana gosta dele. Juntos, os dois descobrirão a mágica contida nos pequenos desejos, num cenário urbano onde viver nem sempre é fácil: a Favela da Maré.





Sites pesquisados:
        www.atica.com.br


        www.traca.com.br  


        www.edicoessm.com.br


        http://pt.shvoong.com/books


        www.dobrasdaleitura.com


        www.livrariacultura.com.br


        www.folha.uol.com.br
Link: Lista de livros infantis indicados por especialistas

Ela participa do site "Verso & Prosa":

        http://www.versoeprosa.ning.com/


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Tempo dispendido nas pesquisas, leituras e formatação dos textos:
       - 06:00 horas (há dois anos - perdi tudo inexaplicavelmente)
       - 13:00 horas (dias 16 a 18/02/2010).



Ocupei-me da escritora Georgina Martins por 21:00 horas (total), até 10/04/2010.

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