domingo, 7 de fevereiro de 2010

Réquiem para ti

Túmulo
lápide
epitáfio
flores
discurso
elegia
lenços
solidão
silêncio
paz.
Asmara adeus.

Ou, metaforicamente:
noivado
marcha nupcial
epitalâmio
altar
alturas
contemplação...
Asmara adeus.


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Luz Eleita:
Eu, que amo tua literatura, esse delírio escrito, acima de todas as coisas, ouso falar de ti antes do fim, num pré-pranto, ou homenagem ao contrário.
Exalto-te, tu que transformas pernas em símbolos, lábios em metáforas, braços em canções e mãos em garças leves.
Canto-te, tu que praticas uma escritura profética, messiânica, quase bíblica, contemplária, de gestos de pureza, puro frêmito de palavras encantadas. Império dos Impérios.
De subser a superser, passas e ficas. Solidão cósmica.

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